quinta-feira, 7 de julho de 2011

EMBOLIA PULMONAR


Embolia pulmonar ou Tromboembolismo pulmonar é a situação que ocorre quando um êmbolo oclui uma artéria pulmonar ou ramo desta. Êmbolo, neste caso, é algo que não tenha fluidez necessária para passar por todos os segmentos da circulação pulmonar. Por exemplo, se um coágulo se forma em uma veia da perna esquerda e se solta do seu local de origem, o fluxo do sangue o transportará. Ele sairá da veia original e subirá progressivamente até atingir a veia cava inferior. Seguirá então por dentro do coração, através do átrio direito e do ventrículo direito. Daí passará ao tronco da artéria pulmonar, as artérias pulmonares direita ou esquerda e a seus ramos progressivamente menos calibrosos. Quando atingir um ramo mais estreito que seu tamanho, o coágulo ali pára, interrompendo a circulação local. Os êmbolos podem ser coágulos sanguíneos, bolhas de gás ou gordura, entre outras possibilidades. O termo embolia pulmonar é usado quase como sinônimo de embolia por coágulo, já que é a situação mais comum.

Conseqüências

Quando uma embolia pulmonar ocorre subitamente, a circulação é interrompida em uma parcela do pulmão. Isto fará com que aumente a resistência a circulação do sangue e diminua a área de funcionamento normal do pulmão. O aumento da resistência sobrecarrega o coração. A diminuição da área de trocas gasosas leva a menor oxigenação do sangue. Conforme a situação prévia da pessoa que sofreu a embolia isto pode desde não ser percebido até provocar morte súbita. A maior parte das embolias é pequena e não é percebida

Fatores de Risco

-Imobilidade no leito; -Repouso prolongado; -Anestesia; -Insuficiência cardíaca; -Trombose venosa prévia; -Gravidez; -Imobilização de membros por gessos e ataduras; -Politraumatismos; -Faturas ósseas; -Inflamação; -Cirurgias de grande porte; -Queimaduras; -Infarto do miocárdio; -ICC; -Idade acima de 40 anos; -AVE -Parto e puerpério e; -Estados de hipercoagulabilidade.

Sintomas

Dependem do grau de prejuízo trazido ao funcionamento do organismo. Pode provocar falta de ar, em geral súbita, chiado de peito, tosse e cianose. Pode ocorrer taquicardia, dilatação das veias do pescoço, aumento de tamanho de fígado e baço, além de inchaço nas pernas. Como as próprias condições que facilitam a embolia têm sintomas semelhantes, nem sempre se consegue identificar o surgimento desta.


Tratamento

O tratamento busca diminuir as conseqüências, com medidas para melhorar a eficiência circulatória, diminuindo a sobrecarga cardíaca, e melhorar a eficiência pulmonar, com aumento da oxigenação do sangue. Também são feitas medidas para dificultar a formação de novos êmbolos, como com o uso de anticoagulantes ou usos de uma câmara de descompressão após embolia gasosa de mergulhadores.
SAUDE NO FOCO